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08

fev
2010

Matéria Fantástico sobre Enxaqueca

Em 08 de fev de 2010


Aprenda a identificar a origem da sua dor de cabeça

Um problema que aflige milhões de brasileiros: a dor de cabeça. Cada um tem uma explicação pra ela. Mas a Medicina traz boas notícias. Um novo estudo identifica as origens da dor e revela atitudes simples que podem ajudar no tratamento dela.

“Esse ano eu acho que eu estou comemorando as minhas bodas de prata com a enxaqueca”, conta a professora Débora de Lorenzo.

O tempo fez Débora aprender a viver melhor apesar do problema.

“Diminuí o café”, diz ela, que hoje prefere os chás sem cafeína. “Tenho uma alimentação mais saudável, parei de fumar, diminuí bastante as bebidas alcoólicas”.

Reconhecer os próprios limites ajudou a diminuir a freqüência e a intensidade das crises.

“Ela pode até vir, mas não está naquela fase atordoante”.

Como a gente sabe se é dor de cabeça ou enxaqueca?

“A enxaqueca tem algumas características próprias. Em geral atinge metade da cabeça e se acompanha de alguns outros sintomas gastrointestinais, náuseas, vômitos, algumas vezes com tonturas, intolerância à luz e ruídos”, responde o neurocirurgião Mirto Prandini.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaléia – a popular dor de cabeça-, 15% dos brasileiros convivem com a enxaqueca.

“Eu passava muito mal. E aí tinha que tomar remédio, tinha que ficar deitada em lugar escuro”, descreve a publicitária Taís de Souza Oliveira. “E sou bastante ansiosa”.

Uma pesquisa da Faculdade de Medicina da USP revela: entre as pessoas que têm ansiedade, 67% sofrem de enxaqueca. (Pesquisa de Doutorado da Dra. Juliane Mercante)
 
“Quando você tem uma preocupação excessiva, o organismo não sabe direito se aquilo vai acontecer ou não, ele interpreta como se aquilo já estivesse acontecendo”, explica o neurologista Mario Peres.

Peres escreveu um livro com dicas sobre a doença: DOR DE CABEÇA: O QUE ELA QUER COM VOCÊ?  Ele explica que a dor é uma reação do organismo, um sinal que algo não vai bem.

Perfeccionismo, irritabilidade, pavio curto – todos esses fatores são desencadeadores de dor“, diz.

O primeiro passo para atacar a dor de cabeça é o reconhecimento. Entender o que faz mal pra você. Ansiedade, noites mal dormidas, estresse, horas em jejum, alimentos. A partir disso fica mais fácil mudar padrões estabelecidos. Uma boa maneira de identificar o que desencadeia, por exemplo, uma crise de enxaqueca é anotar detalhes do dia a dia numa tabela: o diário da dor.

“Eu anoto, por exemplo, se eu tenho dor de cabeça ou pelo período da manhã ou à tarde ou à noite ou de madrugada”, conta Débora. “Para a intensidade da dor, se coloca de uma a quatro letras X se ela for fraca (X), regular(XX), forte(XXX) ou muito forte(XXXX)”.

“Você pode anotar algum dia que você deixou de comer e apareceu uma dor de cabeça”, explica Peres.

Alguns descobriram que crises bem no fim de semana eram provocadas pela redução no consumo de cafeína. E qual que é a solução neste caso?

“A pessoa tem que tomar menos café no meio da semana”, ensina o médico.

“Você acaba conhecendo melhor a sua dor de cabeça e ajudando também o médico a conhecer o seu quadro”, aprova Débora.

Tomar analgésico em excesso é perigoso?

“Tomar analgésico ou qualquer tipo de medicamento em excesso é extremamente perigoso. O analgésico vendido livremente pode muitas vezes levar ao vício, então a pessoa necessita de doses cada vez maiores”.

Pressão alta dá dor de cabeça?

“A dor de cabeça é um elemento que faz com que a pessoa muitas vezes descubra que tem pressão alta. E as pessoas não podem negligenciar o controle de pressão. No Brasil, a pessoa muitas vezes descobre ser hipertenso porque vai tentar tratar a sua dor de cabeça”.

Fazer exercício ajuda?

“É considerado de muito valor o exercício físico para prevenir o aparecimento da crise. Mas no momento da crise a pessoa não deve fazer exercício, porque piora”, alerta.

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