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ago
2005
Depressão e Enxaqueca
MERCANTE, J. P. P. ; PERES, M.F.P. ; ZUKERMAN, E. ; GUENDLER, V. Z. ; BERNIK, M. A. . Depression in Chronic Migraine, Severity and clinical features. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, São Paulo, v. 63, p. 217-220, 2005.
RESUMO
INTRODUÇÃO: A migrânea crônica (MC) é uma doença comum, que afeta 2,4% da população geral. A depressão é uma das comorbidades mais frequentes em enxaqueca.
MÉTODO: Setenta pacientes diagnosticados com migrânea crônica foram estudados. Todos os pacientes preencheram o Inventário de Depressão Beck.(BDI). A gravidade da depressão foi dividida em nenhuma ou leve, mínima, moderada, e grave.
RESULTADOS: O BDI variou de 4 a 55, média 21 ± 10,7. A depressão moderada ou grave esteve presente em 58,7% dos pacientes. Algum grau de depressão foi observado em 85,8% dos pacientes. Os escores de depressão correlacionaram-se com a intensidade da dor. A depressão grave foi mais freqüente em paciente com comorbidade com fibromialgia e fadiga.
CONCLUSÃO: O BDI é um instrumento de fácil avaliação da depressão em MC. A identificação do risco de suicídio é necessária nestes pacientes. Fibromialgia e fadiga são fatores de risco para depressão grave.
31
ago
2004
Ansiedade e Enxaqueca
MERCANTE, J. P. P. ; BERNIK, M. A. . Cefaléias primárias e transtornos de ansiedade – Primary hedaches and anxiety disorders. EINSTEIN, São Paulo, v. 2, p. 45-48, 2004.
RESUMO
A enxaqueca é uma condição médica comum, que afeta 2,4% da população geral. É de extremo impacto na qualidade de vida e funcionamento social do indivíduo afetado e está associado a um aumento da procura de recursos médicos, sendo o maior motivo das consultas em clínicas de cefaléia. Os transtornos de ansiedade também estão associados a um intenso grau de incapacidade e baixo nível de satisfação e qualidade de vida. A prevalência geral dos transtornos de ansiedade ao longo da vida é de aproximadamente 14% ou de 23 % se incluídas fobias específicas da infância. A enxaqueca apresenta elevada comorbidade com os transtornos de ansiedade. Não há informações na literatura sobre o impacto da comorbidade sobre o curso clínico e resposta terapêutica de cada patologia isoladamente.