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Psicoterapia para enxaqueca

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A Terapia Cognitiva Comportamental pode ser uma grande aliada no tratamento da enxaqueca e outras cefaleias, dores de cabeça.

Programa de 15 sessões dependendo da gravidade

A TCC para pacientes com enxaqueca episódica ou crônica, geralmente envolve também a ansiedade e depressão.

E é composta por 3 elementos:

  • psicoeducação,
  • reestruturação cognitiva e
  • técnicas comportamentais para controle da dor.

1.Psicoeducação:

É a orientação sobre os possíveis fatores desencadeantes da crise de dor: que além dos fatores alimentares, ambientais, hormonais, muitas vezes há fatores emocionais, como ansiedade, estresse, medo, irritação/raiva, preocupação.

Geralmente são indivíduos com padrões perfeccionistas, que não pedem ajuda, que se sobrecarregam, e que a dor vem como um sinal de “pare!”

O paciente mantém um diário da dor, onde registra a freqüência, duração e intensidade da dor, para ele compreender

melhor suas crises.

2.Reestruturação cognitiva

“a dor é uma experiência sensitiva e emocional desagradável, que é associada ou descrita em termos de lesões teciduais”.

IASP (Merskeyetal, 1979)

A interpretação individual da sensação dolorosa é baseada em aprendizado anterior, contexto sociocultural, circunstâncias de vida atuais e disponibilidade de recursos de enfrentamento (internos, sociais, religiosos e financeiros). Interpretações negativas do significado da dor (“Será que eu terei que interromper tudo o que eu estava fazendo quando começar a dor?”, “Será que a dor vai continuar e tornar-me um inválido?”), crenças (“estou arruinando a minha família”, “não posso fazer mais nada”), e atitudes (” Eu não deveria ter que viver deste jeito”) contribuem para as emoções negativas (ansiedade, medo, raiva e desespero) e comportamento (“Tenho que parar tudo o que estou fazendo, senão minha dor vai piorar”).

A catastrofização tem sido estudada como o processo de pensamento que mais influencia a percepção da dor. Os indivíduos apresentam uma tendência a exagerar o valor da ameaça ou a gravidade das sensações de dor.

Sua atenção seletiva nas sensações corporais, como cefaléias, conduz a pensamentos automáticos de ameaça iminente (“E se eu tiver um tumor cerebral”, “E se eu morrer?”). São pensamentos ameaçadores que influenciam a ansiedade em relação à saúde e suas correspondentes sensações físicas (por exemplo, tensão muscular e dor),

cognitivas (por exemplo, preocupações), afetivas (ansiedade) e comportamentais (busca de informação médica tranqüilizadora). Esta cadeia de elementos provê mais combustível para os pensamentos de ameaça, conduzindo a um círculo vicioso, culminando em piora do quadro da ansiedade e da cefaléia.

Em resumo, a ansiedade antecipatória pode criar um viés de atenção no perigo e iminência de ameaça (crise de enxaqueca), este foco em sensações corporais leva a vigilância exacerbada do próprio corpo, aumenta a percepção, que pode ser crucial para o desenvolvimento e manutenção da ansiedade e cefaléia. A expectativa excessiva de ter crise de enxaqueca pode exacerbar ou potencializar a próxima crise.

A Terapia Cognitivo-Comportamental parte do modelo cognitivo de que os pensamentos influenciam as emoções, as sensações físicas e comportamentos. É a identificação e reestruturação dos pensamentos distorcidos que influenciam a ansiedade e depressão e influenciam a sensação física da contratura muscular e dor. São utilizadas técnicas que possibilitem ao indivíduo a identificação e reformulação desses pensamentos, que terão reflexos sobre as emoções e podem alterar a vivência da dor, fazendo com que ela se torne suportável.

3.Técnicas comportamentais para controle da dor:

Alguns tipos de cefaléias são conseqüentes a contração muscular, onde a tensão emocional ocasiona, com freqüência, espasmos dos músculos da cabeça.

O treinamento de controle da dor possibilita ao indivíduo o aprendizado de técnicas que facilitem o alívio da dor, através de exercícios de respiração diafragmática e relaxamento muscular.

A modificação dos comportamentos relacionados à dor possibilitam minimizar o sofrimento relacionado à dor e preveni-la, através de planejamento e inclusão gradativa de atividades físicas, posturais e comportamentais na rotina.

cognitivas (por exemplo, preocupações), afetivas (ansiedade) e comportamentais (busca de informação médica tranqüilizadora). Esta cadeia de elementos provê mais combustível para os pensamentos de ameaça, conduzindo a um círculo vicioso, culminando em piora do quadro da ansiedade e da cefaléia.

Em resumo, a ansiedade antecipatória pode criar um viés de atenção no perigo e iminência de ameaça (crise de enxaqueca), este foco em sensações corporais leva a vigilância exacerbada do próprio corpo, aumenta a percepção, que pode ser crucial para o desenvolvimento e manutenção da ansiedade e cefaléia. A expectativa excessiva de ter crise de enxaqueca pode exacerbar ou potencializar a próxima crise.

A Terapia Cognitivo-Comportamental parte do modelo cognitivo de que os pensamentos influenciam as emoções, as sensações físicas e comportamentos. É a identificação e reestruturação dos pensamentos distorcidos que influenciam a ansiedade e depressão e influenciam a sensação física da contratura muscular e dor. São utilizadas técnicas que possibilitem ao indivíduo a identificação e reformulação desses pensamentos, que terão reflexos sobre as emoções e podem alterar a vivência da dor, fazendo com que ela se torne suportável.

Para saber mais acesse:
www.cefaleias.com.br

Dor de cabeça: O que ela quer com você?

Em seu livro: Dor De Cabeça : O Que Ela Quer Com Você?, o neurologista Dr Mario Peres explica que a dor constitui um sistema de defesa do organismo, um sinal de alerta do corpo para que haja um reequilíbrio antes perdido. É um aviso para que o indivíduo se retire de um ambiente inadequado, tóxico, potencialmente lesivo. Em última análise, para que haja uma adaptação do meio interno com o meio externo, do organismo com o meio ambiente. A dor de cabeça, assim como todas as demais dores, está inserida nesse contexto.

Então uma das principais perguntas quando sofremos de dor de cabeça é: o que ela quer com você? Por que esse sistema de extrema importância, que é o nosso sistema de dor, está sendo acionado?

Ele explica que a enxaqueca, como uma doença multifatorial, tem componente genético, hormonal, ambiental e o emocional, que é bastante importante

Para saber mais leia o livro