A enxaqueca é mais freqüente nas mulheres do que em homens, principalmente devido as diversas mudanças hormonais ao longo da vida – a menarca, menstruação, uso de contraceptivos orais, gravidez, puerpério, menopausa e terapia de reposição hormonal.
Menstruação
As crises de enxaqueca estão ligadas ao período menstrual em 60% das vezes, e acontecem somente neste período em 14% dos casos. Enxaquecas pré-menstruais podem também fazer parte da síndrome pré-menstrual.
Gravidez
A enxaqueca pode piorar na gravidez, durante o primeiro trimestre, e, embora a maioria das gestantes fiquem livres de dor de cabeça nos segundo e terceiro trimestres, 25% das mulheres não apresentam qualquer mudança nas crises durante a gravidez. A enxaqueca menstrual tipicamente melhora durante a gravidez, potencialmente por causa dos altos níveis mantidos de estrógeno.
Durante a gestação, o tratamento não medicamentoso ajuda no controle das crises de enxaqueca, principalmente a psicoterapia, prática de respiração e relaxamento e biofeedback.
Menopausa
A terapia de reposição hormonal pode exacerbar as crises de enxaqueca, assim como o uso de contraceptivos orais. A prevalência da enxaqueca diminui com a idade, mas na menopausa também pode ocorrer uma piora.
Veja também
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